Pérolas ...

Pérolas …
Filhas do mar e do tempo …
Dentro de conchas disformes são criadas,
Como são preciosas e engraçadas,
De cor ambar ou negras como a noite,
Transmitem a piratas e meninas lindas,
Noites de fantasia e magia …

Perolas …
Guardadas, umas vezes em baus sujos e empoeirados,
Outras em lindas caixas de musica, forradas a cetim carmim …
Em quantos regaços de donzelas, não brilharam as Perolas,
Como as suas donzelas, puras e belas …

Mas na Mulher fatal …
Aquela que entrelaça os seus dedos longos

e macios, no seu colar precioso e favorito,
fazendo-o passar entre seus labios,
Em buscar daquele olhar,
no fundo de um bar …

Ai as Perolas … como são Puras e belas,
Cheias de magia e fantasia …
Tanto para o Pirata maroto,
Como para a donzela, pura e bela
Como para a mulher fatal e carnal …