sábado, 29 de novembro de 2008

Amores & Desamores



Muito bem, vamos lá falar sobre algo MAIOR!
O que me sabem dizer sobre o AMOR?
Quantos tipos de AMOR existem?
Afinal o que é o AMOR?

Desculpem-me, mas vou tentar dividir o Amor (isto se me for possível) e assim sendo, então cá vai:

Amor Maternal – O Amor de pais para filhos, dos mais lindos e puros que existe ao cima da terra. Nada é demais para os nossos filhotes, morremos e matamos por eles! (Sim, sou mãe, daquelas bem babadas e galinhas!!!).

Também temos o inverso, o Amor dos filhos pelos Pais - Se forem atentos, sabem que o meu Palaio me deixou, e acreditem, não há palavras para descrever a dor e a perda...
A minha mamã está mais ou menos, a idade e as enfermidades da vida não lhe dão paz, mas tem uma filhota bem chata, que a paparica sempre que pode e a defende contra tudo e contra todos, mesmo quando sabe que ela está "errada". Digam-me, se não os meus, vou defender quem? Penso que concordam comigo...

Amor Fraternal – O laço de sangue é forte. Há quem tenha num irmão o melhor amigo, outros são companheiros de uma vida, mas... também há irmãos que simplesmente não se cruzam apesar de serem criados pelos mesmos pais, e há irmãos que não podiam ser mais diferentes!

Também temos o Amor pelos nossos amigos. Estes são uma mais valia nas nossas vidas, são uma base de segurança, é bom saber que temos alguém em quem confiar nesta vida! Há um ditado muito antigo que diz: “Os amigos escolhem-se, a família não!”

Agora vamos ao Amor que estavam á espera que eu falasse...
O amor entre o Homem e a Mulher! UI UI...
Neste Amor há tantos factores a ter em causa, não tendo para ele uma resposta ...
Como surge o amor entre nós, seres de Vénus, e eles, seres de Marte?
O que nos liga? O que faz aquele clic?
Um Olhar? Um Gesto? Uma palavra doce?
Acho que não há palavras para descrever este amor que é tão louco que sabe a pouco ...
Apenas sei que pelo amor, homens e mulheres fazem o que deviam e o que não deviam...
Há amores que nos deixam na lua, com aquele formigueiro e as famosas borboletas na barriga quando se está á espera do ser amado, aparece aquela secura na boca, as perguntas saltam na mente tal catapulta, "será que está bem? o que terá acontecido? porque não diz nada...?", aqui os minutos de repente transformam-se em horas, dias, séculos, mas que quando se vê a pessoa amada tudo se desvanece no ar como pura magia... E aí tudo faz sentido, tudo liga...

Mas... também há os desamores, estes são amores que magoam... ferem... matam...
Aqui entra o ódio, sentimento de igual intensidade ao amor, já que são o verso da mesma moeda...
Á pouco falei-vos da espera que se transformava em pura magia, mas então e a espera que mata e fere, quando a pessoa compreende por fim que já não vale a pena esperar mais, que o Amor que sente é apenas seu...
No amor existem porém sentimentos terríveis,
o egoísmo... a possessão... a humilhação... a traição...
Digam-me que sentimento é este, o da POSSESSÃO que existe nos seres humanos e os transforma em monstros ao dizer: " TU ÉS MINHA / MEU " ... Ao ponto de maltratarem e matarem quem supostamente dizem que amam? "TU NÃO ÉS MINHA / MEU, NÃO SERÁS DE MAIS NINGUEM!"

Quem ama não PRENDE, quem ama não MAGOA, quem ama LIBERTA, deixa o outro VOAR para PODER voltar para si, se tiver que ser seu...
Digo seu, porque para mim, e posso estar errada, o AMOR é a entrega total e absoluta, é a confiança e o respeito, são todas as coisas boas que existem, que quando se unem em volta de dois seres tão diferentes um do outro, resulta nele, no AMOR ...

Não se esqueçam, tentem responder-me:
O que me sabem dizer sobre o AMOR?
Quantos tipos de AMOR existem?
Afinal o que é o AMOR?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Silêncio ...


O que é o silêncio?
Quem me sabe dizer?
Como se avalia?
Deverá ser o silêncio algo forçado?
Devemos silenciar quem quer falar?
Não será o silêncio uma forma de expressão?
Quem disse que a pessoa que fala,
diz seja o que for, ou diz algo de valor?
Quantas falam e falam e nada dizem, nada sai …
Não será isto também silêncio? O falar e nada dizer …
Será que o silêncio é omitir?
Omitir o que se quer falar, porque não se deve ou se quer ouvir …
Será que o silêncio é iludir?
Iludir para não magoar os outros com as palavras que vão sair …
E quando o silêncio significa saudade?
Saudade de alguém que partiu e não nunca mais se viu…
Será que o silêncio é uma forma de impedir as lágrimas de rolar ao lembrar …
Quem me consegue dizer se a dor e o silencio andam de mãos dadas?
Será que a dor se cala se gritar-mos aos sete ventos?
De onde vem o silencio? Da cabeça ou do coração?
Quem me sabe dizer?
Como será quando a cabeça se cala,
só restando o bater desordenado de um coração …
E quando estamos ao lado de alguém e nada sai?
Quando as palavras deixam de fazer sentido,
apenas importando o silencio do momento vivido …
E quando o silencio é quebrado e todos ficam a olhar,
Á espera de algo para falar … Será o silêncio um grito de dor?

domingo, 9 de novembro de 2008

Que SAUDADES meu PAI, meu PALAIO ...


Deixaste-me no dia 15 de Outubro de 2007, não te despediste de mim ...
Não trocamos aquela ultima palavra, nem aquele ultimo olhar, nunca mais vi esses olhos azuis, cor do céu que me faziam sonhar...
Como sinto falta daqueles abraços fortes que me davas, quando chegava a casa, que me transmitiam força, segurança e muita paz, nos teus braços meu Palaio,
eu não tinha medo de NADA ...

Tinhamos combinado que só me deixarias quando fizesses 120 anos, lembras-te? ainda faltava tanto tempo ...
Mas foste, como sempre me disseste,
a trabalhar, e na tua Varejola ...
Não devia ter sido assim, com dor e sofrimento,
devias ter partido a sorrir e contente com a tua missão comprida ...

Esta tua filha, jamais TE esquecerá, pois a SAUDADE, é demasiada e a dor que me acompanha está aqui, dentro deste meu coração, mas um dia quem sabe se nos mistérios da vida e da morte não nos voltamos a ver ...


A UM AUSENTE ...

" ... Tenho razão de sentir saudade,

tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.

Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral,
a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu,
enlouquecendo nossas horas.

Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação,
o ato em si,o ato que não ousamos
nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso,
voz modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste ... "

De:
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 1 de novembro de 2008





Para ti ANA RITA AMARO ...

A tua estrelinha jamais vai deixar de brilhar no coração daqueles que tocaste ... Agora que tás lá em cima a
brilhar, protege-nos com a tua LUZ e FORÇA ...
Jamais serás esquecida minha Amiga ... Beijos


" Todas as pessoas
que passam pelas nossas vidas
deixam as suas marcas
num ir e vir infinito ...

As que permanecem ...
é porque simplesmente
doaram seus corações para entrar
em sintonia com a nossas almas.

As que se vão ...
nos deixam um grande aprendizado ...
Não importa que tipo de atitude tiveram,
mas com elas aprendemos muito ...

Com as vaidosas e orgulhosas aprendemos
que devemos ser humildes ...
Com as carinhosas e atenciosas aprendemos
a ter gratidão ...
Com as duras de coração aprendemos
a dar o perdão ...

Com as pessoas que passam
pelas nossas vidas
aprendemos também a
Amar
e de várias formas...
com amizade, com dedicação, com carinho,
com atenção, com atração,
com paixão ou com desejo ...

Mas nunca ninguém nos ensinou
e nunca aprenderemos
como reagir diante da "SAUDADE"
que algumas pessoas deixam em nós..."

Autor: Desconhecido