Ribas … Amigo Ribas …
Companheiro de amarguras e risadas,
Companheiro para todas as loucuras …

Corre no teu sangue, o sangue do Ribatejo,
Terra de Campinos Valentes,
Homens de grande perícia e arrojo …

A Sonhos/Pesadelos foi quem te apontou,
Seu dedo foi certeiro e assim uma bela amizade se criou,
Experiência de vida, tens infinita,
Dela tiramos lições a cada instante para a vida …

Com as tuas mãos experientes, fazes magia,
Com as palavras então, és mestre em fantasia …

Sofreste os horrores da guerra,
Mas saiu desse pesadelo um Homem de grande valor e valentia …

Brincalhão e galhofeiro tu és,
Contigo podemos rir e cantar,
Mas também estás ali ao nosso lado, quando queremos chorar …

De ti meu Amigo, só quero Amizade e nada mais peço,
Pois como tu dizes e muito bem:
“ … A Amizade não se compra, conquista-se! …”

(Ribas, Amigo, é singelo, mas sentido, espero que gostes …)

Choro …
Choro porque quero …
Choro porque preciso chorar …
Choro porque sinto falta, daqueles que já não tenho e já não os posso Abraçar …

Choro …
Choro porque estas lágrimas a saber a sal, teimam em sair …
Choro porque chorar faz bem, desafoga a alma …
Choro porque a dor sai nestas cascatas salgadas …

Choro …
Choro porque me apetece …
Choro pelo simples prazer de chorar …
Choro porque tenho vontade, quem escreveu que chorar faz mal?

Choro …
Choro porque descobri que o amigo que pensava ser fiel, é cruel …
Choro porque as pessoas mentem e maltratam quem dizem amar …
Choro pela verdade desaparecida e esquecida …

Choro …
Choro porque novos amigos encontrei …
Choro porque descobri que com eles eu posso contar …
Choro porque Deus fecha a porta, mas a janela da esperança, abre de par em par …
Choro porque os amigos fiéis e verdadeiros estão aqui …

Choro …
Choro porque quero chorar …

Sonhos / Pesadelos

Nossos caminhos se cruzaram,
Os nossos sorrisos também.
Lágrimas já partilhamos,
Beijos e Abraços também …

Amiga em ti descobri …
Doce, meiga e traquinas,
Escreves com tal mestria,
Que as palavras se juntam em correria …

Para ti os sentimentos em palavras,
São pincéis em tela branca,
Que depois de escrita,
Fica como esta pantalha …

Somos mamas aguerridas,
De nossos filhos defensoras,
Matamos e morremos por eles,
Já que são os nossos amores …

Na amizade nos juntamos,
Pela vida caminhamos,
Que esta tela colorida seja o símbolo,
Desta nossa aventura …

(Esta é para ti minha amiga, esta é para ti …)

Piratinha ...

Oh Piratinha com pala no olho,
És um tesouro, gentil e brincalhão,
Mas também, sempre, pronto para confusão …

Tens mestria na escrita, com ela fazes magia …

As tuas palavras voam na folha de papel,
Com uma tal desenvoltura, que perduramos
Estonteados e espantados …

Sabes rimar com mestria,
Para ti as palavras não têm segredos,
Elas revelam-se em toda a sua magia...

O poder da palavra é forte,
Tem mais poder que a espada afiada …

Oh Piratinha com a pala no olho,
Com as tuas palavras irás conquistar
Os sete mares da imaginação …

Minha Feiticeira ...

Feiticeira …
Que encantos tens tu nos teus olhos, que me cativa,
Nos teus olhos me perco, a luz desse olhar me fascina,
Olhos que me fazem esperar por ti até ao fim dos tempos …

Que magia é esta que me envolve na noite escura,
Que me alivia a alma e as dores me tira …
Imagino-me contigo, a voar entres as nuvens,
Num cavalo alado, nós voamos e sonhamos …

O teu azul é sublime, nele o mar e o céu se podem ver,
Venero esse encanto de olhar, que me faz sonhar e querer …

És a minha Feiticeira … Minha mulher Guerreira …

(Esta é para ti ... Moonwisher, espero que gostes ...)

Estava cansada, mas olhei o mar,
E “puf” … Foi tudo pelo ar …

O cansaço se foi, ao ver o azul do mar,
O sol brilhava, mas eu só sabia era pensar,
Quando o que eu mais queria era descansar …

Euros e Cifrões, taxas cambiais,
Juros esquisitos! Juros a mais …

Naquele azul, me perdi,
Naquele sol resplandecente eu senti,
O fresco da agua e o calor na pele …
Os problemas se desvanecem, a mente solta-se,
O calor abraça, os olhos fecham-se … E sonha-se …

(ai, como era bom estar ali naquela rede ...não acham ?!?!?)

Vi e perguntei-me:
- Para onde irás tu me levar?
O que escondes nestas pedras de calçada já gastas …
Que histórias tens tu para me contar?

Nesta bela estrada de tijolos amarelos,
Eu tento chegar ao meu Feiticeiro de Oz …
Ao meu mundo de Alegria e Fantasia …

Quem quiser que me siga, que vai ser bom …
Aventuras vamos viver, e muitas coisas perceber …
O bom dessa estrada são os amigos que eu vou conhecer,
UI … E que aventuras vamos todos viver …

Nela eu caminho e cada passo que dou,
Ficarei mais longe,
OU
Ficarei mais próximo do meu destino …
Quem me sabe dizer?
Seja como for, nela irei caminhar, que não gosto nada de parar,
Pois como diz o ditado: “Parar é Morrer” …

Espero por todos vós nesta estrada de tijolos amarelos,
Nestas pedras de calçada já gastas,
Pois por onde nos levar, muitas histórias vamos ter que contar …

Castelos de Areia ...

Ei-lo … Um Castelo de Areia, como é simples ele abalar … Basta uma onda do mar …

E tal como a areia,
Também a nossa vida escoa ao sabor do vento, á beira-mar …

Queremos Agarra-la!
Queremos Guarda-la!
Quiçá Aprisiona-la!
Para nosso belo prazer, ai reside o nosso lado egoísta,
Mas ela escapa-se, escoando entre os nossos dedos,
Onde mostra o nada que somos …

Quantos são aqueles momentos mágicos que queremos preservar para sempre,
Quantos passam para a caixinha da memória, onde os visitamos vezes sem conta, onde as gargalhas se soltam, e as lágrimas caem …

Quantas noites e quantos dias se sonha acordado,
Com os momentos vividos e sentimentos sentidos …
Ou com momentos que queremos desesperadamente viverem e reviver,
Mas que são como os Castelos de Areia … facilmente derrubados pelo mar …

(Tenho andado desaparecida, tenho tido trabalho a montes, mas recebi um e-mail tão simpático que tive que retribuir! “Espero que gostes!” …)